O governo britânico anunciou que dificultará o processo para obtenção de vistos de estudantes, em uma tentativa de prevenir o que chama de "abusos do sistema" por parte de candidatos que, na realidade, chegam ao país para trabalhar.
O ministro britânico do Interior, Alan Johnson, informou que as novas regras exigirão que os alunos tenham um determinado nível de inglês e reduzirão o número de horas que os estudantes poderão trabalhar se estiverem em curso abaixo de nível universitário.
Ele acrescentou que as regras, mais rígidas, não se dirigem aos estudantes genuínos, e sim aos que chegam ao país com a finalidade primária de trabalhar.
"Os estudantes estrangeiros que pretendem vir para a Grã-Bretanha por razões legítimas de estudo continuam a ser bem-vindos. Mas os que vêm primariamente pelo trabalho, não tenham dúvida de que vamos ser mais duros com os que ignoram as regras", afirmou o ministro, em um comunicado.
No ano escolar de 2008/09, o governo emitiu 242 mil vistos de estudantes. Outros 100 mil pedidos foram recusados.
Um porta-voz do Ministério do Interior confirmou que a mudança terá um "impacto significativo" neste número a partir do próximo ano escolar, mas não confirmou rumores de que a redução seria de dezenas de milhares.
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